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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A nova realidade dos serviços logísticos

Arquivo: HighPluss Treinamentos.

O tema do artigo está fundamentado nas realidades profissionais que tenho vivenciado e tem feito com que a minha percepção seja estimulada a refletir e a socializar com os leitores, para que tenhamos um melhor entendimento sobre a realidade dos serviços logísticos. 

Percebo, que as práticas das atuais prestações de serviços estão inseridas numa realidade de muitas diferenças, onde profissionais com baixa qualificação necessitam sobreviver e serem inclusos no mercado de trabalho, deixando muito a desejar no relacionamento com o cliente final.

Também existem profissionais com qualificação, porém não praticam plenamente os conhecimentos adquiridos em instituições educacionais e geram deficiências nos serviços prestados ao cliente final.

Vivenciamos muitas experiências diariamente na questão de serviços com distintos níveis de qualidade. Buscar resultados com excelência na qualidade dos serviços exige um comprometimento da empresa e do profissional no sentido de que ambos se conscientizem em buscar uma capacitação adequada as exigências requeridas nas prestações dos serviços logísticos.

Os clientes estão mais exigentes para detalhes de atendimento, que no passado não era tão relevante, porém, hoje com as distintas demandas de mercado se tornaram importantes no momento de escolher um produto ou serviço.  

A nova realidade para os serviços logísticos e a consequente evolução da logística virá de práticas sociais-econômicas-culturais-ambientais, que atendam aos valores de cada cliente na busca do entendimento das demandas e a consequente melhoria contínua da aprendizagem humana.

Existem investimentos em tecnologias da informação, transportes, melhorias nos ambientes físicos, porém o desenvolvimento do capital intelectual necessita evoluir nos aspectos comportamentais para melhor entender o perfil de cada cliente. Precisamos saber lidar com as diferenças culturais dos nossos clientes para que possamos oferecer o melhor serviço ou produto.

A sustentabilidade dos negócios depende muito da evolução dos serviços de relacionamento com o cliente, para isso é necessário investir continuamente na educação pessoal e profissional, para que tenhamos mais profissionais qualificados e preparados para gerarem confiança e segurança na entrega dos melhores serviços logísticos ao cliente.

Lembrando, que “o cliente é a razão da existência de um negócio!”.

José Rovani Kurz, Sócio-gerente da HighPluss, Professor universitário, ministra treinamentos e palestras no segmento de transportes, autor do livro Motorista Comprometido. Contato: treinamentos@highpluss.com.br

sábado, 22 de agosto de 2015

Práticas de gestão de pessoas colocam a MAN Latin America em evidência em prêmios de clima organizacional

man latin america
Em mais uma comprovação de incentivo às práticas em gestão de pessoas, a MAN Latin America é reconhecida como a 19ª Melhor Empresa para Trabalhar do Brasil, de acordo com pesquisa conduzida pelo instituto Great Place to Work (GPTW). A montadora comemora também o segundo lugar neste ranking no Estado do Rio de Janeiro e por estar entre as mais bem avaliadas na lista das Melhores Empresas para Começar a Carreira, organizada pela revista Você S/A. Além disso, a fabricante dos veículos comerciais da Volkswagen e MAN aparece como destaque em diversas categorias no anuário Época Negócios 360º.
Este é o quinto ano consecutivo que a MAN Latin America marca presença nos principais rankings de clima organizacional no Brasil, confirmando a consistência das políticas de Recursos Humanos da empresa. “É uma conquista de todos os colaboradores, que se esforçam a cada dia para que nossa empresa seja referência em todos os âmbitos de atuação. Nosso foco é criar um ambiente cada vez mais agradável e com possibilidades de crescimento profissional a todos”, comemora Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America.
No ranking da GPTW, a montadora aparece como destaque nas categorias das “Melhores do setor de indústria” e entre “As empresas com maior escolaridade”. Neste último, mostra sua força por ter mais de 85% de seus profissionais com grau universitário ou acima, numa comprovação de que incentiva e valoriza a qualificação de suas equipes.
Os rankings apontam também que a MAN Latin America está entre as escolhas dos jovens brasileiros no momento de iniciar a carreira profissional, de acordo com a pesquisa realizada pela revista Você S/A em 2015. Por meio de programas específicos, este público tem a oportunidade de desenvolvimento estratégico dentro das unidades de negócio da MAN no Brasil. Em cinco anos de existência, a empresa esteve em evidência nas últimas quatro edições desta premiação.
Resultados a partir de inovações
A revista Época Negócios 360º reconheceu a MAN Latin America como uma das cinco melhores empresas do Brasil na categoria de Veículos e Autopeças. A montadora se destacou nas seguintes dimensões: Primeiro lugar em “Práticas de Recursos Humanos”; segundo lugar em “Responsabilidade Socioambiental” e quarto lugar em “Capacidade de Inovar”. Com certeza, estes resultados mostram que estamos no caminho e é a base para nosso sucesso”, confirma Cortes.
Publicado em 20/08/2015 no Blog do Caminhoneiro.

terça-feira, 21 de abril de 2015

“Carga Pesada” compõe nova safra de reprises da Globo

Seriado que foi produzido em duas épocas distintas – de 1979 a 1981, e de 2003 a 2008 –, Carga Pesada integra a nova temporada do Luz, Câmera, 50 Anos, seção criada para celebrar o cinquentenário da Globo, com a exibição de produções do acervo editadas em formato de telefilmes. A primeira safra foi ao ar em janeiro. A nova temporada da seção começa nesta quarta-feira com a série Amores Roubados, e agora cada título será dividido em dois dias de exibição – terça e quinta, após os seriados Tapas & Beijos e Chapa Quente, respectivamente. Mais presente na memória afetiva da nação, com o mérito de ter engajado muito caminhoneiro na reivindicação por seus direitos, Pedro e Bino dão as caras por lá na próxima semana – para a satisfação de Antônio Fagundes e Stênio Garcia.
Em entrevista, Fagundes afirmou que Carga Pesada não deveria ter saído do ar.
“Ele e o Stênio com certeza faríamos o seriado por quanto tempo mais quisessem”, disse Fagundes. O fim foi uma escolha de grade da TV Globo, de renovar a programação, nem teria por que acabar, inclusive porque o ibope era muito alto. Até hoje, a gente é reconhecido na rua pelo Carga Pesada. Toda vez que passa no Canal Viva, tem um público cativo e muita gente cresceu vendo Carga Pesada”, disse o ator.
O trecho a ser revisto no Luz, Câmera, 50 Anos vem dos episódios especiais de 2003, A Grande Viagem, quando o enredo foi retomado. Não era um remake, era de fato uma continuação daquela história.
“É como se a câmera tivesse se afastado 25 anos daqueles dois e tivesse voltado, 25 anos depois e encontrado os dois mais velhos”, lembra Fagundes. Na ocasião, Bino (Stênio) ressurge como um pequeno empresário que enfrenta a possibilidade de um câncer.
Enquanto aguarda o resultado da biópsia, decide voltar para a estrada e procura seu melhor amigo, Pedro (Fagundes), para fazer uma grande viagem pelo país. No caminho, Pedro conhece Rosa (Patrícia Pillar).
“Nós éramos de muita utilidade para os caminhoneiros porque apontávamos todos os problemas que eles enfrentavam na estrada, desde as necessidades imediatas, como saudade, amor, confiança, desconfiança. O caminhoneiro é aquele que viaja e deixa tudo seu no mesmo lugar: esposa, filhos. Essas coisas causam uma fragilidade emocional muito grande. Fora isso, tem a perseguição de ladrões, assalto de cargas, e a questão da saúde, porque eles não são atendidos em nenhum sentido. ê uma classe muito sofredora”, relembra Stênio. Para ele, boa parte da conscientização que a categoria adquiriu dos anos 1980 para cá vem da série.
Os primeiros textos, lembra Fagundes, foram escritos por Dias Gomes, Gianfrancesco Guarnieri e Carlos Queiroz Filho, alertando para mazelas que, àquela altura, entre 1979 e 1981, ainda não eram muito alardeadas nos noticiários. Se tivessem que retomar a série hoje, Fagundes pensa que os temas seriam os mesmos.
“Acredito que o Brasil não se renova nesse sentido, os problemas são sempre os mesmos, sempre adiados e nunca resolvidos. A gente voltaria a falar de estradas esburacadas, prostituição infantil, violência, tráfico de drogas, os problemas estão todos lá ainda”, reflete.
“Eu conheço todos os sotaques”
De Renato Teixeira, Frete tinha a voz de seu compositor na primeira exibição de Carga Pesada. O tema de abertura foi regravada por Chitãozinho e Xororó e utilizada a partir de 2003, versão que acompanha a reprise da vez.
“É como diz a música: “eu conheço cada palmo desse chão”. O caminhoneiro transporta estômago e pele do brasileiro”, cita Stênio.
Publicado em 21/04/2015 no Blog do Caminhoneiro.

sábado, 11 de abril de 2015

Brasil gasta mais de R$ 16 bilhões por ano com acidentes de trânsito

acidentes com caminhoes
O Brasil gasta, em média, R$ 16,1 bilhões em decorrência de acidentes de trânsito. Do montante, R$ 10,7 bilhões é o custo decorrente das mortes. O restante, R$ 5,4 bilhões, com os feridos. Os dados estão no Retrato da Segurança Viária 2014, elaborado pelo ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), e compila informações do Datasus, ligado ao Ministério da Saúde, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) e da ANTP (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros), de 2012. Para se ter uma ideia, o montante é tão grande que apenas 35 dos mais de cinco mil municípios brasileiros possuem PIB (Produto Interno Bruto) superior a esse valor.
Por ano, cerca de 45 mil pessoas morrem nesse tipo de ocorrência e mais de 177 mil ficam feridas. Os dados mais recentes também são de 2012. As estatísticas colocam o país na posição 148 em um ranking internacional de segurança no trânsito, atrás até mesmo da Índia, reconhecida pelo caos no tráfego. As políticas de enfrentamento ao problema e o papel dos municípios foram temas debatidos durante o III EMDS (Encontro de Municípios com o Desenvolvimento Sustentável), nesta quinta-feira (9), em Brasília (DF).
“Os dados são alarmantes e nós não percebemos a existência de uma política de estado de combate a esse problema”, avaliou Luiz Carlos Mantovani Néspoli, superintendente da ANTP. “A sociedade já tem um diagnóstico, conhece os fatores de risco: velocidade, álcool, ultrapassagens perigosas, avanço de sinal, atropelamentos . É agindo sobre eles que podemos ter sucesso em reduzir esses números”, reforçou. Na avaliação dele, faltam ações coordenadas entre os órgãos de trânsito e o que mais preocupa é a ausência de ações permanentes e efetivas por parte dos executivos.
O diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurelio Ramalho, considera que uma das falhas centrais está na educação para o trânsito, especialmente na formação de novos condutores. “O sistema está preparado para adestrar motoristas. Todos decoram as sinalizações de trânsito para passar na prova. As pessoas não são preparadas para refletir sobre as atitudes que devem ser tomadas e os riscos envolvidos”, destacou.
Municipalização do trânsito
Além disso, o enfrentamento ao problema passa pela municipalização do trânsito. Apesar de o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) prever que todos os municípios devem assumir essa responsabilidade, apenas 26% atendem à determinação. Conforme Ramalho, o envolvimento das prefeituras é essencial, para que as ações ocorram de forma adequada à realidade local. É papel dos municípios realizar o monitoramento de dados estatísticos, cuidar da engenharia, da operação, da fiscalização e criar as escolas públicas de trânsito. “É nas cidades que as coisas acontecem”, salientou.
O problema, disse ele, é que, diferentemente do que ocorre com outros setores, como saúde e educação, não há destinação de uma verba específica para essa área, o que leva as prefeituras a enfrentarem dificuldades financeiras para se adequarem à lei. Na opinião de Ramalho, esse tema deve ser debatido pela União, estados e municípios.
Publicado em 10/04/2015 no Blog do Caminhoneiro.

terça-feira, 3 de março de 2015

A nova realidade dos Caminhoneiros no Brasil

Com a evolução dos novos tempos está exigindo que o exercício da liderança dos representantes dos caminhoneiros evoluam para que tenhamos pessoas preparadas para gerir os interesses da categoria em busca de melhorias na qualidade de vida dos caminhoneiros. Vivemos num momento de mudanças rápidas, que exige uma gestão pública que tenha sensibilidade para perceber as necessidades dos profissionais diante dos novos tempos.

            O atual movimento dos caminhoneiros é resultado de um afastamento gradual do que vem acontecendo nos últimos anos entre os gestores públicos do transporte, a representatividade dos caminhoneiros e os caminhoneiros do Brasil. Desde 2012 existem sinais bem visíveis para quem estava atento as reivindicações dos caminhoneiros, porque em diferentes momentos surgiram manifestações contrárias sobre determinados pontos da lei do motorista e dos aspectos socioeconômico da categoria.
           
O modelo atual de gestão pública dos transportes requer que tenhamos pessoas competentes e comprometidas com o interesse público no sentido de identificar as oportunidades de melhorias dentro do setor de transporte rodoviário, para que os gestores possam tomar as melhores decisões a favor de um crescimento sustentável para toda a cadeia logística.

É natural perceber que os caminhoneiros estão cada vez mais se organizando para poder reivindicar melhorias para a sua categoria profissional, quando percebem que suas lideranças formais não buscam agir junto aos legisladores públicos. É natural que surjam lideranças informais para que possam fazer frente a comportamentos passivos diante de reinvindicações inadiáveis para o setor de transporte de cargas.

É importante que tenhamos lideranças formais e informais comprometidas, que saibam administrar preventivamente os possíveis conflitos dentro da categoria profissional, para isso é necessário que as pessoas que assumem serem representantes de uma categoria estejam preparadas emocionalmente e tecnicamente para darem os melhores exemplos e resultados no exercício profissional.

Os caminhoneiros estão pedindo atenção e respeito aos legisladores, para que sejam ouvidos suas reinvindicações no sentido de uma revisão imediata nas políticas públicas do setor de transporte rodoviário de cargas.

É oportuno lembrar que a representatividade de uma categoria é estar presente junto às decisões, para que possa fazer uma leitura preventiva e intervir nos momentos estratégicos, no sentido de bem administrar os interesses da categoria profissional.

Considero que o momento é viável para que existam mudanças de políticas públicas que realmente venham atender as necessidades dos caminhoneiros e do setor de transporte rodoviário de cargas para que tenhamos um crescimento sustentável para todos brasileiros. Que todas as lideranças tenham muita luz e sabedoria para tomar as melhores decisões no projeto de vida!

 Lembrete: O Caminhoneiro é o líder da operação logística! Pense nisso!

Eng. José Rovani Kurz, Palestrante, Consultor e Professor Universitário.
Autor do Livro Motorista Comprometido: um diferencial para os novos tempos – 2014.
Contato: treinamentos@highpluss.com.br


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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Cinto de segurança é ignorado por 24% dos caminhoneiros

cinto de seguranca

Uma pesquisa da Agência Reguladora dos Transportes no Estado de São Paulo (Artesp) apontou que 24% dos motoristas de caminhão ou carretas admitem não usar o cinto de segurança. A pesquisa da Artesp revelou ainda que o índice da falta de cinto entre os passageiros dos caminhões é ainda mais alto e atinge 34%.
gerente de transportadora Carlos Martinelli disse que o número de ocorrências na empresa de Campinas chegou a cair 95% depois que os motoristas passaram a pagar a multa.
O tenente Jivago Pedra, da Polícia Rodoviária, diz que o problema persiste mesmo com o trabalho de fiscalização feito pela corporação. Ele lembra que o cinto impede que os ocupantes do caminhão sejam arremessados para fora em caso de acidente, assim como acontece nos carros de passeio.
Fonte: EPTV
Publicado em 12/01/2015 no Blog do Caminhoneiro.